A quinta-feira (07 de abril), em São Francisco de Paula, começou bonita, com sol e friozinho. E eu super ansiosa.
A unidade móvel do HEMORGS se preparava para sair do Hotel Cavalinho Branco e estacionar na sede da Associação Chico Viale. Estava para iniciar um dos dias mais lindos que já vivi...
Depois de quatros anos tentando ser doadora (o primeiro impedimento foram os antidepressivos. Depois veio a gravidez da Maria Rita, cesariana, etc), enfim chegou o dia.
Com carteira de identidade na mão preenchi a ficha de cadastro, com informações básicas, como endereço, telefone, número da identidade. Tudo muito simples e rápido.
Depois vem a parte dos sinais vitais: pressão arterial, temperatura e pulso. É preciso que tudo esteja equilibrado e em ordem. Pessoas hipertensas podem doar sangue, contanto que estejam tomando o remédio que controla a pressão, de maneira correta. Pressão estabilizada é quase garantia de doação.
Digo quase, porque existem outros fatores que contam. Depois desta fase é feito o teste de hemoglobina (através de furadinha hiper rápida no dedo), para conferir a quantidade de hemoglobina no organismo. Este é o teste de Anemia. O meu deu ótimo!!! Viu como é importante se alimentar bem?
Depois vem a entrevista, onde perguntam se a gente está gripado, se teve alguma doença a pouco tempo, quantos parceiros sexuais tivemos em um ano, se estamos tomando remédio, como foi nosso sono na noite anterior, se fizemos cirurgia, etc. Nesta fase é importante ser sincero!!!
E depois vem a parte mais esperada... e temida! e ANTES DA FOTO DA DOADORA VAMOS FAZER UMA PAUSA PARA UMA REFLEXÃO!!!
Muita gente não doa por medo da agulha. Eu também tinha muito medo. E sabe quem me ajudou a ser corajosa, a enfrentar meus medos? Minha filha, Maria Rita, de apenas dois anos. Por ela eu fiz exames de sangue regulares no pré natal. Por ela eu fiz uma cesariana, coloquei soro, fiz anestesia. Por amor a ela eu mostrei sorrisos quando ela precisou enfrentar as agulhas de exames de sangue e vacinas. Por que ter medo de uma agulha, se eu já enfrentei dores muito maiores? E foi pensando assim que eu superei o medo da agulha.
Eis a foto da pessoa mais feliz no mundo: eu, Patrícia Viale, agora doadora de sangue.
Desde ontem eu me sinto mais realizada como pessoa, assumi de corpo e alma uma causa que escolhi de coração. A vida parece mais completa. E tudo com um gesto super simples: eu estiquei meu braço.
A doação é rápida. Dá para conversar. A picada da agulha é tão pá, pum, que não dá para lembrar da dorzinha. O pensamento focado nos outros faz com que nada nos atinja. É um momento de doação, é um momento de agradecer por poder fazer o bem, por estar vivo. O sangue circulando é o maior sinal de vida dentro de nós!!
Depois foi fazer o lanche, conversar com o pessoal, descansar e pronto. Vida retomada. E a certeza de que ajudei alguém a ter mais uma chance de viver. E vou falar uma coisa: eu tava tão feliz, mas tão feliz, que aquela bolsa de sangue foi super energizada. Quem estiver recebendo aquele sangue A super positivo vai se recuperar rapidinho!!!!!
É isto aí: este é o depoimento desta doadora, que superou o medo da agulha e realizou um sonho: doar sangue!!!
Dados da 8° Campanha de Doação de Sangue, em São Francisco de Paula:
106 doadores cadastrados
18 doadores inaptos
88 bolsas de sangue coletadas
A unidade móvel do HEMORGS se preparava para sair do Hotel Cavalinho Branco e estacionar na sede da Associação Chico Viale. Estava para iniciar um dos dias mais lindos que já vivi...
Depois de quatros anos tentando ser doadora (o primeiro impedimento foram os antidepressivos. Depois veio a gravidez da Maria Rita, cesariana, etc), enfim chegou o dia.
Com carteira de identidade na mão preenchi a ficha de cadastro, com informações básicas, como endereço, telefone, número da identidade. Tudo muito simples e rápido.
Depois vem a parte dos sinais vitais: pressão arterial, temperatura e pulso. É preciso que tudo esteja equilibrado e em ordem. Pessoas hipertensas podem doar sangue, contanto que estejam tomando o remédio que controla a pressão, de maneira correta. Pressão estabilizada é quase garantia de doação.
Digo quase, porque existem outros fatores que contam. Depois desta fase é feito o teste de hemoglobina (através de furadinha hiper rápida no dedo), para conferir a quantidade de hemoglobina no organismo. Este é o teste de Anemia. O meu deu ótimo!!! Viu como é importante se alimentar bem?
Depois vem a entrevista, onde perguntam se a gente está gripado, se teve alguma doença a pouco tempo, quantos parceiros sexuais tivemos em um ano, se estamos tomando remédio, como foi nosso sono na noite anterior, se fizemos cirurgia, etc. Nesta fase é importante ser sincero!!!
E depois vem a parte mais esperada... e temida! e ANTES DA FOTO DA DOADORA VAMOS FAZER UMA PAUSA PARA UMA REFLEXÃO!!!
Muita gente não doa por medo da agulha. Eu também tinha muito medo. E sabe quem me ajudou a ser corajosa, a enfrentar meus medos? Minha filha, Maria Rita, de apenas dois anos. Por ela eu fiz exames de sangue regulares no pré natal. Por ela eu fiz uma cesariana, coloquei soro, fiz anestesia. Por amor a ela eu mostrei sorrisos quando ela precisou enfrentar as agulhas de exames de sangue e vacinas. Por que ter medo de uma agulha, se eu já enfrentei dores muito maiores? E foi pensando assim que eu superei o medo da agulha.
Eis a foto da pessoa mais feliz no mundo: eu, Patrícia Viale, agora doadora de sangue.
Desde ontem eu me sinto mais realizada como pessoa, assumi de corpo e alma uma causa que escolhi de coração. A vida parece mais completa. E tudo com um gesto super simples: eu estiquei meu braço.
A doação é rápida. Dá para conversar. A picada da agulha é tão pá, pum, que não dá para lembrar da dorzinha. O pensamento focado nos outros faz com que nada nos atinja. É um momento de doação, é um momento de agradecer por poder fazer o bem, por estar vivo. O sangue circulando é o maior sinal de vida dentro de nós!!
Depois foi fazer o lanche, conversar com o pessoal, descansar e pronto. Vida retomada. E a certeza de que ajudei alguém a ter mais uma chance de viver. E vou falar uma coisa: eu tava tão feliz, mas tão feliz, que aquela bolsa de sangue foi super energizada. Quem estiver recebendo aquele sangue A super positivo vai se recuperar rapidinho!!!!!
Sangue super energizado de emoções positivas!!!! |
Dados da 8° Campanha de Doação de Sangue, em São Francisco de Paula:
106 doadores cadastrados
18 doadores inaptos
88 bolsas de sangue coletadas
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