domingo, 13 de fevereiro de 2011

19 de março de 2008 - dias quentes, noites frias

Quando meu irmão se acidentou cortei o cabelo. Optei por deixar minha vaidade de lado. Agora leio num livro sobre taoísmo, que devemos raspar a cabeça e acompanhar a confiança crescendo junto com os fios de cabelo.

Talvez estes detalhes sejam o verdadeiro significado do viver. Cavar o buraco para montar a barraca, que nos garantirá um sono seguro. E não olhar à frente e imaginar grandes pirâmides. Não sei quem as construiu, mas a próxima não será construída por mim.

Talvez minha vida, a partir de agora, seja tocar a Associação Chico Viale. Para isto preciso vencer minha pior inimiga: a ansiedade.

É ela que me arruina. Ela é minha carrasca, a que me impede de progredir. A que me faz desistir por não saber. Em tudo ela me atinge. Estou mais consciente disto. Não posso mais aceitá-la como companheira. Preciso educadamente despachá-la ou então irei continuar me atrasando.

Se faz necessário respirar fundo mais vezes. Para que a circulação do sangue e dos pensamentos se regularize. Assuma comportamentos normais. Estou lembrando mais vezes disto tudo. Talvez já seja um grande passo. Ansiedade é mania, euforia, falsa alegria. Não gosto de nada disto. Gosto de paz, de ficar quieta. Gostou mesmo. Tenho pavor de agitação. Nossa! Como eu mudei!

Estou percebendo que é um erro dizer que conscientizamos. Nós apenas temos a capacidade de informar. Conscientizar é um processo particular, individual.

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