Quinta-feira onde não se come carne. Já é quase Páscoa. Está friozinho, o sol de luz rarefeita. Outono no dia-a-dia. Os vizinhos da frente foram embora para Sapiranga ou Campo Bom. Sabe que fiquei triste? Eu não tinha contato com eles, mas gostava de ver o movimento, o abrir e fechar das janelas. Engraçado como me apego aos detalhes e nem percebo.
Tô tristinha. Páscoa para mim é mais que Natal. Cadê meu irmão? Sinto falta dele. Egoísmo meu? Saudade? Ainda não administro bem as perdas. Mudei muito de um ano para cá. Eu adorava festas, bagunça, beber e hoje estou tão quieta, cuidando dos meus cachorros, lendo, tomando sol. Sei que preciso seguir em frente. Tô tentando. Não irei mentir que tudo está ruim, lento, estranho. Sei também que ninguém poderá me ajudar, apenas o tempo.
Meu problema é não saber lidar com situações fora do esperado. Eu esperava envelhecer perto do meu irmão; conhecer os filhos dele; cuidar dos meus sobrinhos... mas nada disto vai acontecer. E tudo aconteceu de um jeito que não consigo entender. Não vou me revoltar, mas eu queria entender para conviver melhor com tudo isto. Alguém compreende?
Tô tristinha. Páscoa para mim é mais que Natal. Cadê meu irmão? Sinto falta dele. Egoísmo meu? Saudade? Ainda não administro bem as perdas. Mudei muito de um ano para cá. Eu adorava festas, bagunça, beber e hoje estou tão quieta, cuidando dos meus cachorros, lendo, tomando sol. Sei que preciso seguir em frente. Tô tentando. Não irei mentir que tudo está ruim, lento, estranho. Sei também que ninguém poderá me ajudar, apenas o tempo.
Meu problema é não saber lidar com situações fora do esperado. Eu esperava envelhecer perto do meu irmão; conhecer os filhos dele; cuidar dos meus sobrinhos... mas nada disto vai acontecer. E tudo aconteceu de um jeito que não consigo entender. Não vou me revoltar, mas eu queria entender para conviver melhor com tudo isto. Alguém compreende?
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