Doação de medula óssea

Doador de medula óssea você pode ser um e assim salvar vidas!


A doação de medula óssea é um procedimento seguro que não causa qualquer problema à saúde do doador. As chances de um doador ser compatível com um paciente é uma em cem mil. Por isto intensificam-se as campanhas de cadastro para doador de medula óssea.

O que é medula óssea?

A medula óssea é um tecido gelatinoso, que ocupa o interior dos ossos, popularmente conhecido por “tutano”. Na medula óssea são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas.

O transplante de medula óssea é recomendado para pacientes com doenças que afetam as células do sangue, como leucemias, anemia aplástica e linfomas. O transplante é a substituição da medula óssea doente por uma saudável. Assim, o organismo do paciente transplantado passa a produzir novas células da medula óssea e do sangue.



Quem pode doar?

Pessoas que tenham entre 18 e 55 anos; estar em bom estado geral de saúde e não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue.



Como é feito o cadastro do REDOME?

REDOME é o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea. No local do cadastro é preenchido um formulário com seus dados pessoais. Leve um documento de identidade com foto. Também será coletado um pouco do seu sangue, que será tipado por exame de histocompatibilidade (HLA). Este teste de laboratório irá identificar suas características genéticas. O resultado do exame, mais seus dados pessoais, serão incluídos no REDOME.

Após isto, diariamente, as informações genéticas do doador, registrado no REDOME, são cruzadas com os dados do paciente que necessitam de um transplante. Se a compatibilidade for confirmada, o doador é consultado se deseja fazer a doção. Lembre-se: as chances de um doador ser compatível com um paciente que necessita de transplante é uma em cem mil.



Como ocorre a doação da medula óssea?

Caso a compatibilidade for confirmada existem duas formas. A escolha do procedimento mais adequado é do médico. Nos dois casos, a medula óssea do doador se recompõe em apenas 15 dias.

No primeiro procedimento, o doador é anestesiado em centro cirúrgico. A medula é retirada do interior dos ossos da bacia, por meio de punções com agulhas. Os doadores retornam às atividades habituais uma semana após a doação.

O segundo procedimento chama-se aférese. O doador toma um medicamento que faz com que as células da medula óssea sejam levadas para a corrente sanguínea. Estas células são retiradas pelas veias do braço do doador, com uso da máquina de aférese.